A importância de falhar é ignorada no nosso sistema educativo, focado em maximizar as boas notas e em evitar, a todo o custo, que o aluno chumbe nos exames e nos momentos de avaliação importantes. Isto pode ser legítimo numa actividade em que se trabalhe com factos ou dados concretos (seria idiota da minha parte incentivar falhanços na matemática ou na medicina), mas quando se trata de áreas criativas ou, até, na vida diária, falhar é importante. Criar nos jovens o medo de falhar é prepará-los para, à primeira dificuldade, perderem as estribeiras, lançarem os braços aos céus e gritarem um dramático "Não sou capaz!". Depois choram, e babam-se, e comem muito gelado, ou apanham uma bebedeira.
Aos criativos que me estão a ler: ouçam a rapariga. Ela tem razão.
1 comentário:
Verdade, é importante falharmos para aprendermos.
como se costuma dizer, a prática leva à perfeição.
Há certos empregos que, como é obvio, há que acertar à 1a... como por exemplo, em medicina... imagina um médico a virar-se po paciente e dizer, afinal o coração que você recebeu, o dador ainda estava vivo, mas resolvemos a situação, espero que nunca se volte a repetir, mas claro, a prática leva à perfeiçao...
enfim, sim, acho que deveriamos ter o direito de ser uns... falhados e de sermos horriveis antes de chegarmos ao ponto certo.
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