sábado, 22 de setembro de 2012

O Trajectória Aleatória foi à manifestação de Belém


Boa noite, minha senhora. Está aqui há muito tempo?

Olhe, é assim. Estou aqui voluntariamente há mais de seis horas a defender os direitos dos portugueses. É para os nossos governantes verem que uma pessoa faz tudo pelo seu país.

Por que razão se está a manifestar?

Não é por mim, é pelos meus filhos e pelos meus netos, que eles coitados não podem pagar a renda e a culpa é daqueles nossos governantes que ali estão.

Do Conselho de Estado?

Sim, esses e o resto dos nossos governantes, e a troika, e os bancos. São todos da mesma laia.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Análise do filme “O Padrinho” por Rúben Silva, cortador de carnes no Cartalho de Santiago do Cacém




O meu nome é Rúben e gostaria de falar hoje dum filme que gostei bastante quando era pequeno mas que agora já não gosto tanto, e que é O Padrinho. O Padrinho é um filme de 1972 e que ganhou muitos Óscares. Sabiam que o actor principal que faz de Padrinho andou com algodão dentro da boca para poder falar assim? Foda-se. Experimentem falar com algodão dentro da boca e depois digam lá se ele não é o melhor actor de sempre.

domingo, 16 de setembro de 2012

Em defesa da combinação meia + sandália


Há na sociedade, e em particular no universo do calçado casual, um tabu que deve ser adereçado. Por que razão será um estigma social calçar meias e sandálias ao mesmo tempo?

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Caros portugueses: vão levar no rabo




Existe na sociedade uma onda de consternação. E eu que sou dos poucos nabos em política, finanças, economia europeia e relações internacionais que admite que é verdadeiramente nabo em todos estes domínios não vou aqui pôr-me a resmungar com “os governantes”, a oferecer soluções que não tenho mas penso ter, a repetir chavões.

Ao invés de chamar ladrão ao Passos ou mandar o Relvas estudar, vou pedir cordial mas sinceramente que todos os portugueses, ou pelo menos a sua maioria, vá levar no rabo. Uma, duas, três vezes; as que forem precisas até se sentirem verdadeiramente acordados.