terça-feira, 28 de agosto de 2012

Análise do romance “O Velho e o Mar” por Rute Sousa, cabeleireira no “Dina Salon”


Antes de começar esta argumentação queria tirar um momento para agradecer ao senhor Renato Rocha que me está a dar esta oportunidade. Sempre fui uma criança muito precoce e artística. Gostava de ter muitas mais oportunidades para expressar o que sou e o que sinto mas às vezes não dá.


Primeiro que tudo devo dizer que “O Velho e o Mar” é o meu livro predileto e, além disso, aquele de que gosto mais. De todos os livros que li, que foram três ou quatro mas não sei bem precisar já quantos, é aquele que mais me marcou sempre devido ao seu tema que é o tema da velhice.

A personagem principal do livro é um velho que nem tem nome, é só conhecido por velho e isso é muito triste. O autor pretendia com isto expressar expressamente o seu sentido de que os velhos não são respeitados na sociedade, especialmente os pescadores. Se o autor tivesse por exemplo chamado ao livro “António e o Mar” o velho já tinha um nome e seria bonito, mas a significância não estava lá e perdia-se uma muita profundidade.

Eu acho que é um livro bonito e marcou-me porque o velho tem azar na pesca. Isso é dramático como toda a gente sabe, porque o velho é pescador. Um pescador que não pesca está arrumado, e é isso que lhe acontece. Olhem, chorei imenso. Muita baba e ranho. Mas depois o velho, que tem um amigo que é criança como eu era quando no dia em que li o livro, vai à pesca um dia e pesca um peixe enorme.

O peixe é uma simbologia que representa a pesca. O velho é bom pescador lá no fundo, e apesar de ter muito azar a princípio depois tem sorte.

Chorei imenso quando o pescador ficou todo em feridas para agarrar a linha com o peixe. A linha é uma simbologia para o maltrato dos animais. O peixe não é maltratado porque o velho não faz por mal, ele é velho e também tem de comer para viver como todos nós.

Depois de muita luta que chorei imenso, o velho consegue pescar o peixe. É um peixe mesmo grande. O autor não diz que peixe é porque não sei bem porquê, visto tratar-se ou de um atum ou de um tubarão ir tudo dar ao mesmo. O que importa é que o velho consegue que comer e isso é bom, porque como todos sabemos os velhos às vezes passam fome.

Os tubarões que aparecem são simbologias que simbolizam os predadores que são maus para os velhos, como as pessoas que os maltratam nos lares para idosos ilegais.

O velho depois no final acaba por ficar bem, e isso fez-me chorar porque era uma criança sensível e deixava-me emocionar com essas coisas, ainda hoje sempre que vejo velhos a sofrer dá-me um aperto cristão dentro do peito. Só espero que quando chegar a velha não tenha de ir pescar ao mar, tenha alguém que pesque por mim.

No geral e em particular gostaria de terminar por dizer que é um livro marcante e que todos devem ler em pequeninos, porque é importante para a formação de uma pessoa humana.

Beijinhos a todos e especialmente para os meus avós e primos na frança,

Rute

2 comentários:

patricia colaço disse...

Gaaaanda Rute!!!!!

Rute Sousa disse...

Obrigado, senhora dona Patrícia Colaço.

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Rute