Eu sei, estou desactualizado; mas não tive oportunidade de falar sobre isto antes.
Cavaco Silva promulgou a lei que permite (a enorme perversão moral!!) o casamento entre pessoas do mesmo sexo; mas fê-lo quase a pedir desculpa. O que Cavaco basicamente diz é que não nos podemos distrair com estes assuntos menores, e concentrar as atenções na crise económica; e, a meu ver pior ainda, qualquer coisa como “há momentos em que a responsabilidade ética tem de substituir as convicções pessoais”.
Nop. SEMPRE a responsabilidade ética deve estar acima das convicções pessoais; porque se um Presidente da República tem o poder de, baseando-se numa convicção pessoal infundada, vetar uma lei preparada por uma maioria parlamentar há qualquer coisa errada com o nosso sistema. Se o fizesse, no entanto, uma coisa chamada democracia parlamentar iria corrigir o problema.
Neste caso, a responsabilidade ética era fazer o que Cavaco fez, só que simplesmente por uma questão de justiça e não porque devemos estar ocupados com outras coisas e por isso despachar esta fantochada dos direitos humanos. Cavaco sente-se a representar não todos os portugueses, como é seu dever, mas a representar aqueles que estão muito preocupados com a crise e que por isso lá autorizam as minorias a terem um direito ou outro. Assim casam-se e calam-se.
Começa, portanto, e de forma oficial, a espiral decrescente de imoralidade que irá destruir a sociedade e separar as famílias portuguesas!
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